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Foto do escritorUyara Teixeira

Eva | A mãe de toda a humanidade

Conheça as mulheres da Bíblia: A mãe de toda a humanidade


O governo sobre toda a criação foi dado ao homem, mas Deus declarou que não era bom que ele vivesse sozinho e, assim, da costela de Adão criou a mulher e a entregou por esposa, atingindo o ápice de sua criação (Gênesis 2.18-24). A criação de Eva não foi uma decisão repentina ou uma casualidade, mas uma parte indispensável do plano de Deus. Adão e Eva foram criados "à imagem de Deus" e estabelecidos como seus representantes no mundo para cuidar de tudo aquilo que colocou sob domínio deles.


Entretanto, a pureza e a inocência foram destruídas quando a serpente entrou em cena e Eva escolheu acreditar na mentira de Satanás. Sendo livre para colocar sua vontade acima da vontade de Deus, ela assim agiu e, ao oferecer o fruto ao marido, fez com que ele também pecasse. No Novo Testamento, Paulo explicou as ações dos dois dizendo que Eva foi enganada, mas que Adão comeu do fruto com total consciência da trasngressão (2 Coríntios 11.3; 1Timóteo 2.14). Depois sentindo-se culpados, esconderam-se de Deus criando para si vestes de folhas de figueira para cobrir a vergonha. Dessa forma, eles não apenas romperam o relacionamento com Deus, mas também entre si, com todas as gerações vindouras e até mesmo com o mundo e a natureza sobre a qual deveriam governar.


Deus amaldiçoou a serpente e a terra por causa do homem e profetizou sofrimento, trabalho árduo e morte para o primeiro casal. Para a mulher, dor ao dar à luz, ao educar os filhos e ao relacionar-se com seu marido. Resistiria à liderança na medida em que o domínio do homem sobre ela se distorcesse (Gênesis 3.16).


Expulsa do seu maravilhoso lar, Eva concebeu e teve dois filhos, embora sua alegria com o nascimento deles tenha se transformado em dor, como foi profetizado por Deus. Caim assassinou seu irmão, desafiando a ordem divina com relação aos sacrifícios e foi banido do Éden. Eva não teve mais filhos até que a graça de Deus se manifestou em forma de um outro descendente, Sete, que foi o ancestral do Messias.


Eva permanece como um arquétipo do sexo feminino. Embora criada à imagem de Deus (Gênesis 1.27), exerceu sua vontade ao desobedecer ao Senhor (Gênesis 3.6), ousando desafiar sua autoridade. A desobediência, em si mesma, não foi um motivo, mas pressupôs um motivo. Sua tentação não foi a de desobedecer simplesmente, mas, em última análise, a de agir por conta própria ou possuir tudo o que desejasse. Como descendente dela, toda mulher carrega sua semelhança. A voz da primeira mulher proclama um aviso vindo do passado a todas as mulheres para que sigam o caminho da obediência. Soa também como um eco de esperança quando pecarem, pois se Eva encontrou a justiça de Deus, também experimentou a sua graça (veja Romanos 5.18,19).



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